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Após almoçar com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em sua residência oficial, em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), falou com a imprensa sobre os desbobramentos do encontro, que serviu para as últimas articulações em relação a alguns pontos polêmicos da Lei Geral da Copa. A exigência para a venda de bebidas, por exemplo, já começou a ser cogitada pelo anfitrião.
– Vamos ter de adequar boa parte do texto, mas isso não é um tema maior. Podemos criar uma exceção para a comercialização nos estados. Apenas precisamos nos certificar de que isso não trará problemas de segurança para o evento – disse Marco Maia.
Na ocasião, estiveram presentes ministros e deputados, entre eles o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que frisou que defenderá a posição do governo atual, que não necessariamente segue o acordo assinado pelo então presidente Lula, em 2007, para receber a Copa.
– A visão do governo se expressa no texto enviado ao Congresso. Nem tudo o que queremos vamos ter, como nem tudo o que a Fifa quer ela vai ter também.
Recém empossado, Aldo, no entanto, ainda está um pouco por fora do texto do Projeto de Lei 2330/2011, que coloca nas mãos da Fifa a negociação com estados para a venda de bebidas. Apenas afirma que defenderá o texto e a posição do governo, mesmo que não haja definição a favor ou contra.